O crescimento da criminalidade do Reino Unido após a redução do contingente policial comprova a eficácia de políticas de repressão à criminalidade.Uma pesquisa recentemente divulgada pela agência EFE, muito repercutida no Brasil, notadamente pelos grandes canais de conteúdo, apontou um significativo crescimento na criminalidade no Reino Unido. Até março de 2017, em relação ao período imediatamente anterior, o incremento foi de 10%, maior percentual em dez anos. A alta mais expressiva se deu nos crimes violentos, com aumento de 18%, destacando-se aqueles em que há uso de arma de fogo.
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
Mesmo com forte desarmamento, redução do quadro policial gera disparada de criminalidade no Reino Unido.
Exposto ou recolhido, mas sempre inseguro. Eis a realidade do cidadão.
Um levantamento divulgado pela Globo News em abril deste ano, tomando por base registros da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, apontou um aumento de 172% nos roubos e furtos a condomínios no estado. No mês de junho, outro estudo, também em São Paulo, apontou que o quantitativo de ataques a residências é o maior em 03 (três) anos. São dados gravíssimos, que evidenciam uma difusão de insegurança para além de todos os parâmetros de proteção, invadindo a própria residência do cidadão.
sexta-feira, 21 de julho de 2017
Polícia sem folga
Uma das características mais marcantes da agenda desarmamentista é o totalitarismo. Não apenas pelo viés de controle impositivo antidemocrático, mas, também, por seu cunho global e amplo, pelo qual se busca o integral banimento do acesso populacional às armas de fogo. Incrivelmente – ou não -, esse processo não exclui sequer as polícias.
sexta-feira, 14 de julho de 2017
Chamem o Ladrão!
domingo, 7 de maio de 2017
Há uma guerra lá fora
No final do mês de março, as imagens de policiais militares do Rio de Janeiro atirando em criminosos caídos ao chão povoaram a maioria dos noticiários nacionais, quase sempre acompanhadas do rótulo de execução. O caso aconteceu quando das operações que se seguiram à morte da estudante Maria Eduarda Conceição, dentro da Escola Municipal Daniel Piza, e a concepção midiática para a ação da polícia foi a de que os bandidos já estavam neutralizados, o que faria dos disparos filmados desnecessários. Um discurso pela exata ótica do politicamente correto.
Leia a íntegra no
domingo, 26 de março de 2017
2090: O ano da extinção
Como acreditar na tese de que o Estatuto do Desarmamento salvou vidas nos conduz à crença de que a população brasileira seria integralmente extinta em menos de 90 anos.
À medida que o projeto de revogação do Estatuto do Desarmamento avança, com cada vez maior apoio de diversos segmentos sociais, maior também é o esforço dos grupos antiarmas para mantê-lo vigente. A cada novo debate sobre o assunto, desvela-se o hercúleo esforço para republicar teses contrárias ao direito à autodefesa, as mesmas que já foram tantas vezes desconstituídas, mas que seguem repetidas como verdades incontestáveis.
domingo, 12 de março de 2017
Aquele 1%
O deputado Alberto Fraga (DEM/DF) apresentou requerimento de urgência para a votação em plenário do Projeto de Lei nº 3722/12, que revoga o Estatuto do Desarmamento. Imediatamente, os grandes órgãos de imprensa, tradicionalmente alinhados à causa antiarmas, estamparam em seus portais o que chamaram de “nova investida da Bancada da Bala”, requentando, mais uma vez, o rol argumentativo já tantas vezes desconstituído quando se permite o debate sério dessa questão.
A ênfase, dessa vez, foi dada a um estudo conduzido pelo ex-diretor do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, apontando que a cada 1% de aumento nas armas em circulação há 2% a mais de homicídios. Para dar robustez à alegação, dizem tratar-se de uma “premiada tese de doutorado” – como se isso prontamente a transformasse em verdade. A teoria, entretanto, é vergonhosamente falsa.
Mortes indeterminadas e mais uso de armas de fogo
Fabricio Rebelo
Sem alarde, o DATASUS – banco de dados do Ministério da Saúde que compila os registros de mortalidade no Brasil – divulgou os indicadores de óbitos por agressão para o ano de 2015. São dados ainda preliminares, que devem sofrer pequenos ajustes até o fechamento de seu cômputo, mas que já permitem a inferência da evolução da criminalidade letal no país. Os números nunca foram tão suspeitos, e mesmo assim mostram que, mais uma vez, o percentual de mortes por armas de fogo aumentou, quebrando mais um recorde.
De acordo com os registos oficiais preliminares, foram assassinadas no Brasil, em 2015, 56.212 pessoas. O número é 5,81% menor do que o de 2014, quando chegamos ao recorde de homicídios, com 59.681 ocorrências. Essa possível redução, no entanto, precisa ser vista com muita ressalva.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
Especialistas em opinião publicável
* Fabricio Rebelo
Em recente entrevista à Rádio CBN, o prefeito de São Paulo, João Dória, teceu dura crítica ao espaço dado na grande mídia a ditos “especialistas” nas mais variadas áreas de conhecimento, cujas declarações acabam se traduzindo, não como análise técnica, mas mero alinhamento ao viés ideológico buscado pelo veículo que as publica – não raro com puro propósito crítico. “Não se pode é escolher o especialista”, afirmou o prefeito em tom mais enérgico, para reprovar a conduta de se buscar uma opinião que ratifique uma conclusão previamente definida, ao invés de somente formar qualquer convencimento após ouvir o que se dispõe em concreto sobre o assunto. E ele está coberto de razão.
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