Fabricio Rebelo comenta as declarações do Secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, que afirmou ser o fuzil o inimigo nº 1 no combate ao Crime.
sábado, 14 de março de 2015
Comentário | O fuzil como inimigo
terça-feira, 10 de março de 2015
Armas de fogo na jurisdição cível.
Aspectos administrativos do estatuto do desarmamento de conhecimento absolutamente imprescindível aos julgadores com jurisdição federal cível.
Sob o prisma da regulamentação de armas de fogo, o Brasil possui hoje, sem nenhuma dúvida, uma das legislações mais rígidas de todo o mundo. A Lei nº 10.826/03, popularmente conhecida como “estatuto do desarmamento”, é exemplo reiteradamente invocado de norma restritiva para a matéria, ainda que seus resultados no país passem longe ser considerados positivos¹.
Leia a íntegra nos portais jurídicos
segunda-feira, 2 de março de 2015
A Pistola do Procurador
A simultaneamente natural e emblemática revelação do Procurador-Geral da República de que possui uma pistola calibre .40 para defesa pessoal.
Em meio à expectativa pela apresentação da lista de novos investigados na Operação Lava-Jato, na qual devem aparecer os suspeitos contra os quais será pedida a abertura de novos inquéritos, o Ministério da Justiça revelou ter identificado ameaça à vida do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, responsável por chefiar as investigações.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015
Ao som dos trios – e dos tiros.
Aumentam os registros de lesões por armas de fogo no carnaval baiano e os órgãos de segurança pública aparentam reconhecer estar na criminalidade o cerne do problema.
O balanço da segurança pública no
carnaval baiano não foi positivo em 2015. Em relação aos registros do ano
anterior, houve, durante a folia momesca em Salvador, um expressivo aumento nas
ocorrências de agressões com armas de fogo, totalizando 21, contra 3 em 2014 –
um acréscimo de 600%.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Tolerância zero na segurança baiana?
O apoio oficial do governo às ações mais enérgicas da Polícia Militar baiana no início do mês de fevereiro deste ano, quando foram registrados enfrentamentos com criminosos.
A primeira semana de fevereiro foi
especialmente violenta em Salvador, a capital baiana. Em dois confrontos entre
policiais e criminosos, 14 pessoas foram mortas, sendo 12 em uma única
ocorrência. Embora impactantes, os números não chegariam a impressionar na
capital que tem a taxa média de homicídios superior ao dobro da nacional, com
mais de 60 assassinatos por 100 mil habitantes. Porém, há algo novo na postura
governamental quanto à atuação da polícia.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Comércio Irreal de Armas
O flagrante desrespeito ao resultado do referendo de 2005 e a imposição do desarmamento forçado à sociedade brasileira, levando à quase extinção do comércio legal de armas no país.
Quando a população brasileira foi
chamada às urnas, em 2005, para decidir se queria acabar com o comércio de
armas de fogo e munições no país, a resposta foi inequívoca: 64% do eleitorado
disse não, contra apenas 36% favoráveis ao banimento. Diante do resultado,
seria absolutamente natural esperar que tal comércio permanecesse inalterado,
mantendo seu patamar anterior. Seria...
sábado, 24 de janeiro de 2015
Fuzilando a diplomacia - o caso Archer e o descaso interno.
O erro diplomático brasileiro ao tentar interceder exageradamente pela vida de um traficante condenado à morte na Indonésia e sua contraposição à realidade de grave violência interna no país.De todas as características que permitem a configuração de um país, a soberania é a mais fundamental. Não há Estado sem ela. E, num Estado soberano, a aplicação interna das leis não pode sofrer nenhuma interferência externa, seja qual for o pretexto. Ali, as relações regem-se por seu próprio ordenamento jurídico, se o considere bom ou ruim.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
Luz, câmeras e mortes
A barbárie do ataque extremista em Paris, vitimando jornalistas e policiais, sob as lentes impotentes de câmeras de vídeo em punho de testemunhas em pânico.
Em Paris, a Cidade Luz, terminou sombria a manhã da última quarta-feira,
quando um grupo de extremistas religiosos – se é que possível achar algum tipo
de fé na barbárie – invadiu a sede da revista Charlie Hebdo e matou jornalistas que ali trabalhavam, além de dois policiais que estavam nas
imediações do prédio. Foram 12 mortos. O ato teria sido resposta à irreverência editorial das
charges publicadas pela revista, que constantemente zombava de segmentos
religiosos, dentre os quais o Islã, ao qual estariam ligados os autores do massacre.
domingo, 14 de dezembro de 2014
O impacto do Estatuto do Desarmamento nos homicídios brasileiros.*
Uma breve análise estatística sobre os efeitos do Estatuto do Desarmamento nas taxas gerais de homicídio brasileiras e no percentual de assassinatos cometidos com arma de fogo.
Após onze anos vigente, o Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/03) voltou ao centro das discussões no Congresso Nacional, diante da tramitação do Projeto de Lei 3722/12, que propõe sua revogação e a criação de novas regras para a circulação de armas de fogo no país. No dia 26 de novembro, a Comissão Especial da Câmara dos Deputados responsável pela análise do texto realizou uma movimentada audiência pública, quando quase uma centena de pessoas lotou o plenário a ela reservado e muitas outras ficaram de fora. Nos debates, discursos favoráveis e contrários à revogação do estatuto, uns recheados de números, outros marcados por ideologia, mas duas correntes claramente contrapostas.
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