A barbárie do ataque extremista em Paris, vitimando jornalistas e policiais, sob as lentes impotentes de câmeras de vídeo em punho de testemunhas em pânico.
Em Paris, a Cidade Luz, terminou sombria a manhã da última quarta-feira,
quando um grupo de extremistas religiosos – se é que possível achar algum tipo
de fé na barbárie – invadiu a sede da revista Charlie Hebdo e matou jornalistas que ali trabalhavam, além de dois policiais que estavam nas
imediações do prédio. Foram 12 mortos. O ato teria sido resposta à irreverência editorial das
charges publicadas pela revista, que constantemente zombava de segmentos
religiosos, dentre os quais o Islã, ao qual estariam ligados os autores do massacre.